quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ULTIMAMENTE

Ultimamente andei passeando pelos escritos de Mario Quintana, e percebo que nós, que escrevemos, somos como cães que correm atrás do próprio rabo. Escrevemos sempre novas obras, com assuntos antigos, nossos velhos conhecidos, nossos fantasmas ou nossas perdições.

São nossos medos mais secretos, nossos traumas que ficam arranhando a porta. Imagens que nunca se apagam. As vezes adormecem, mas num determinado dia, ressuscitam, num entardecer, ou no meio da noite. O beijo que não foi dado, o afago que ficou prometido no ar, o desejo que não foi concretizado. O eterno “e se...?”

Somos caceteantes, não fora a nossa capacidade de escrever sobre antigos temas de mil novas formas, que enganam a nós mesmos e aos leitores. Não temos coragem de escrever de letra inteira, não ocultando os fatos. Haja pseudônimo para fazer isto com tranqüilidade para acordar no dia seguinte!

Mentimos para nós mesmos, para os outros, enquanto estamos dentro do espaço do papel. Só não mentimos para nossas entranhas, que gritam por revelar a nossa podridão, os pensamentos pouco caridosos, os pensamentos libidinosos. Elas gritam: você é de carne e osso! Quem te rege é a terra! E a terra tem necessidades que o espírito sozinho não alcança.

Somos hipócritas porque devemos mostrar aos nossos filhos o que é ser digno, ético, politicamente correto. Se eles escutassem um quarto dos nossos pensamentos de um só dia (acordados, veja bem), estragaríamos toda a educação dada até então. Meu deus, será que devo escrever isto?

Quantas vezes já parei de escrever uma poesia, ou nem mesmo comecei, porque o que me ia na alma não condizia com o que eu vivia? Quantas vezes temi me revelar nas linhas, fazendo uma revolução para escrever o que não devia ser escrito, e me deixando de fora do que eu mesmo fizera?

Que loucura é a mente humana! Chegamos a uma certa idade (não digo a minha pois tenho um amigo que diz que mulher é sempre jovem e não passa dos trinta...) e cansamos de mentir. Cansamos de forjar personagens para viver. Cansamos até de respirar. E olha que respirar é importante.

Mas, voltando ao assunto inicial, cada um tem um tema preferido. Quintana namorava com a morte, dele dos outros, do dia a dia, em cada seu poema. Há os que namoram com sua própria libido; há os que namoram com sua própria identidade; há os que namoram com lembranças. Há os que namoram com as rejeições que sofreram. Como diz a música da Maria Rita, “é como um disco riscado, um velho tema batido...”

Nós, escritores, somos seres estranhos, que não queremos ser mais do que os outros, mas temos certeza de o sermos, pelo simples fato de escrevermos. Complicado, não é? É a história do falso moralismo novamente em cena: não posso ser pedante, orgulho é muito feio, não posso me achar melhor que os outros...mas eu quero ser super, eu sou super!

Ao invés de afundarmos nossos recalques num copo de bebida, no cigarro ou nos braços de alguém, o fazemos no papel, ou no computador. Não que não façamos nada do descrito acima, veja bem. Só que mesmo nos esbaldando em qualquer dos itens anteriores, ainda assim nos sobra um vazio no peito, uma necessidade de escrever...

E aí, voltamos a ser como cães correndo atrás dos próprios rabos. Voltamos ao nosso pecado original, ao nosso orgulho incontido e vaidade escondida. Voltamos a nós mesmos, enquanto há aqueles que sequer sabem quem são, como diria Clarice (a Lispector, sabe?). Também não sei se ela diria assim mesmo, mas ela era tão confusa. Ela também se revelava nas linhas, e sabia disto, e sabia quem a lia. Como queria ser Clarice!

Mas escrevo quadradinho, com começo, meio e fim. Por falar em fim, eis aqui o meu, cansei.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sentir

Há sensações que a gente guarda


Na memória mais exata.

É o calor da mãozinha do filho,

Passando no nosso rosto, com carinho,

Tão pequenino, seguido do primeiro eu te amo.

É adormecer enganchada na filha,

Abraçadinha, porque ela tinha medo do escuro.

Deleitar-me com o amor incondicional

Que me dão,

E que pude dar, quando pequenos.

O choro pela manhã, e a última meia hora de sono,

Abraçadinha com o nenê.

Curti os dois. Muita distância lhes deu esta vantagem.

Também deu a mim. Pois o carinho doce das pequenas mãos,

Nos afagando o rosto, pegando a nossa mão,

É uma deliciosa sensação,

Que só uma mãe conhece.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CANTATA

Não sei mentir.
Não sei calar meus olhos
Ainda que minha boca
Esteja calada.


Não sei mentir.
Me sinto transparente
E transpirando o que sinto.
Me sinto olhada.


Elogios para mim.
Já não acho ruim.
Sou valorizada.


Os olhos em mim.
Meus olhos que falam.
Sonoras risadas.


(in o poente, o poético e o perdido, de minha autoria)

A ESPERA

A espera é longa. Esperar, paciente, quase impossível. Qual criança que solicita o peito da mãe, há certas esperas que deveriam findar de imediato. São alimentos da alma, e esta, ávida, se não saciada, grita ou estertora, até perder a voz e as forças.

Do que falo eu? De tudo e de nada. Dos sonhos que projetamos e não conseguimos concretizar rapidamente, da carta do amigo que não chega, da cura para uma doença que não vem, de situações pendentes quase insuportáveis que não se resolvem.

Falo de labirintos que meu cérebro tem, e que minha mente percorre diariamente, tentando encontrar soluções para a vida de amigos, tentando encontrar ações coerentes para com meus entes queridos. Labirintos cheios de pensamentos, imagens, idéias, que as vezes me envolvem num torvelinho. Diante da loucura que se expõe, mando a mente parar.

Há esperas concretas, do filho que não chegou da festa, do pagamento no final do mês, do consórcio que não sai, o bilhete de loteria... Há esperas mais sutis, como do retorno do telefonema, flores no aniversário, comentários sobre a comida que fiz, sobre o perfume que usei.... Há esperas impossíveis, como a de soluções para o problema dos que sofrem, por falta de dinheiro ou de organização na vida, por falta de amor por parte de parentes, falta de educação e perspectivas dentro do mundo em que vivo e me cerca.

Dizem que preocupação envelhece. Devo ter uns cem anos. Rio muito, mas não tenho a vida leve. Sou como um “clown”, cuja máscara tirada pode revelar um rictus desolador. Faço rir, alivio a dor de outrem, mas a minha própria dor, como posso aliviar? Eu mesma tento me abraçar e me consolar, argumento que a espera é longa ,mas conseguirei concretizar meus sonhos, dar boa vida a meus filhos, ter uma velhice em paz.

Por isso escrevo. Quando escrevo não espero, não sofro, deixo rolar as palavras pelo papel, com seixos rolam naturalmente do alto do morro quando chove, chuva boa, de pensamentos. Para a inspiração não há espera. Há uma vocação que nasce conosco, de deixar-se ir nas palavras, nas imagens que rolam a nossa frente, nas sensações que inundam o peito.

Quando me sinto saciada, não há mais a angustia da espera. Há o sono tranqüilo, o caderno cheio de escritos, e a sensação de que o mundo pode ser melhor, a vida pode ser melhor, se cada um puder sonhar um pouco. Eu sonho sonhos coloridos, alimentada de palavras, do consolo que dou a mim mesma, alimentada pelo meu próprio seio, do meu próprio leite. E então, só então , sobrevem a paz.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Porcelana chinesa

Quero a delicadeza

De peças chinesas.

Suaves bandejas

Feitas de bambu.

Quero um aroma de flores

E janelas,

Mesas antigas,

Recordações amigas.

Só não quero incertezas

Me corroendo.

Quero uma vida pacata e plena

Se isso for possível,

Com música, crianças, trabalho, dedicação,

Jeito zen de se encontrar

Quando tocar um piano.

Tudo ser, mesmo em segundo plano,

E poder desfrutar

Dos raros momentos de encontro

Comigo mesma.

Momentos em que me sinto

Pequena e delicada

Qual porcelana chinesa,

E não me reconheço

Em mim mesma.

Momento em que posso ser

A antiga menina solidão,

Assolada de paixão,

Sem elos nem direção.

Que posso voar no sentimento.

Eis aí meu alento:

Poder Ser

Além de qualquer sofrimento,

E como dizia

Uma antiga poesia:

É tudo o que eu queria

E é tudo o que queremos.

Queremos e não sabemos,

E perdemos dia a dia.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Momentos

Sábios momentos

Não são mais do que o vento

Na memória do tempo.



Sérios momentos

Não são mais que tormentos

Na areia do tempo.



Paixões de momento

Não são mais que lembranças

Da eternidade do tempo.



Tempo,tempo,tempo.

Limite do incognoscível

Descrito pelo não limitável.



Porta do indecifrável:

O meu tempo e o de outrem

Se encaixando, juntos.

Mãos

Mãos.

Gestos largos.

Acolhedores.

Carinhos e afagos.

Tapas e desprezos.

Bênçãos.

Dádivas.

Dão e recebem.

Mãos são.

Somos aquilo que nossas mãos sentem.

Sabemos ser

Através delas.

Reprodução:

Na argila moldada,

Na grafia, no desenho com o dedo.

A mão.

Absolvição:

Lavar as mãos.

Condenação:

Cortar as mãos.

Não julgamento:

A mão direita não saber da esquerda.

Absolvição.

Novamente,

Ciclo se repete

Com mãos se erguendo

Como bênçãos.

domingo, 25 de julho de 2010

Colo

Desenho o colo que preciso
E me ponho de sobreaviso.

Faço fora do compasso,

Mas mesmo assim, faço.

Não há portas nem janelas,

Nem traços, nem aldravas.

Há somente cores

(muito quentes)

E ternura que não passa.

Concentro-me.

Não é nada.

Mas é tudo em si.

Desenhar sem ver,

Sentir sem ser,

Se dar sem ter...

Preciso de colo

Em quem mo ira dar?

Não há tristeza

Nem consolo,

Somente constatação.

Insatisfeita.

Não sou nada.

Imperfeição.

Mas já sou feita.

Ilusão.

Rarefeita.

Outra estação.

Luz Acesa

A luz acesa no quarto vazio.

Acesa para quem?

Esquecida, quente;

Lembrança, pedaço de um corpo

Dormido.

A rotina da tua presença,

Sempre ausente,

É o que me faz te amar.

A tua doçura escondida

Atrás da carapaça puída

É o que ainda me faz

Te buscar.

São gestos de atenção,

Pequenos presentes,

O abraço na cama

Quando ainda estamos dormentes.

Apesar do cansaço

Não há mais solidão.

E aquela luz acesa

No quarto vazio,

Me lembra que há pouco partiste

Para tua própria rotina:

Labutar, labutar.

Eu fica na minha:

Labutar, filhos, lar.

E assim nós dois,

Em paralelos universos,

Construímos nossa vida juntos,

Com uma pequena luz acesa,

Esquecida, a iluminar.

domingo, 18 de julho de 2010

RESGATE (poemeus)

Livrar-me do passado.

Lavar-me até os ossos.

Sentir-me renascida,

Pronta para a vida.

Apta assim a viver

Em plenitude,

Cheirando, sentindo, tocando,

Cada pedaço da vida

E me inebriando com ela.



Livrar-me do passado.

Tirar a erva amarga da boca

E adoça-la com mel.

Degustar cada momento

Em que crio as crias,

Canto o canto,

Preparo o prato,

Ensino a vida,

Cuido do doente.

Cada momento

Em que me dou de presente

A mim mesma.



Ancorar-me no presente.

Resgatar o meu amor.

Amor por mim

Amor ao outro.

Curti-lo aos poucos

Como vinho.

VIDA

A vida é uma incógnita.

A vida

Incógnita

Dentro de nós

As vezes se manifesta.

A vida

Manifesta

Traz a tona

Ciclos.

Os ciclos são

A mesma

Vida

Num “crescendo”

Ad infinitum.

Expansão de consciência.

A solidão,

Ás vezes benéfica,

É o que expande

A consciência

E nos traz

A certeza fugaz

De sermos donos

De algum destino

-até mesmo o nosso-

Minimamente.

A Vida

Incógnita

Manifesta Ciclos

Ad Infinitum

De consciência

E solidão.

A vida

Dentro de nós

Manifesta

Expansão de consciência

E a certeza fugaz

De termos um destino.

Destino incógnito

Manifesto em ciclos de aprendizagem:

Erros e acertos,

Tristezas e alegrias,

Manifestação e silêncio,

Amor e raiva,

Vergonha de si mesmo,

E força para ser melhor.

Ciclos

Manifestos

Em vida

Após vida

Dia após dia.

Futuro incógnito

Com destino certo.

Saber desperto.

Dor (Poemeus)

A dor manifesta
É somente o gemido
Do profundo d’alma
Daquele que guarda
A lembrança latente
De quem ou o que
O machucou.

A dor manifesta
Apenas atesta
Que não esquecemos,
Não passamos,
E ainda remoemos
No fundo de nós mesmos
O espinho que nos transpassou.

Seria feliz aquele
que pudesse esquecer
Veramente
Os fatos e emoções
Que o marcaram.
Não teriam dor
Porque o corpo não saberia
Que um dia, a alma
Fora machucada.

Seria a dor
Um mal necessário?
Seria a lembrança
Facilmente descartável?
Subitamente
Me vem idéias.
Retorna a veia poética
Que não mais pulsara.
Agora latente
Fica outra idéia:
Estive eu morta ou em ausência rara?
Em meu espírito
Algo se aclara:
Não existe poema
Sem morte
Ou sem objetivo.
Objetos de desejo também
São importantes.
Mas no meu caso
Há o ensinamento.
Poema para mim
Serve para elucidar
Um sentimento.
E assim me ponho
A poetizar novamente
Sem a paixão
que era necessária antigamente
Mas pelo prazer de rimar,
Pensar
E escrever
Deixar o Rio da Vida
Correr...

ENSAIO SOBRE A INSÔNIA

Meu esposo tem insônia. ”E eu com isso?” Perguntará você, com razão. Bem, eu também não teria absolutamente nada a ver com isso, não fosse o fato do abençoado me acordar pelo menos três noites por semana –não importa se domingo, feriado ou dia santo- com perguntas sobre o dia a dia, as crianças, o andamento da casa. Eu, feliz no meu sono com sonhos (coloridos, e tudo mais), sou obrigada a voltar ‘a realidade do dia, no meio da madrugada, as quatro e quinze da manhã.
Concordo, sim, que muitos trabalhadores a esta hora já estão acordados, ou passando seu café, ou pegando uma condução lotada para o trabalho. Eu ainda teria o direito a mais umas duas horas de sono, veja bem, não direito constituído, mas digamos, adquirido, por excesso de serviços. Como disse, teria. Para bom andamento do relacionamento a dois, acabo de entrar para o clube da insônia, pois ao ser arremessada de um sonho para a minha rotina diária, não consigo mais dormir. Devido a ventura dos anos que passam, me recordo que tenho bexiga, em primeiro lugar, e estômago logo em seguida.
Já tentei retornar ao meu sono profundo de quem é bom de cama (deita e dorme), porém não há meios. Tento de tudo: pisar no tapete de lã ao lado da cama, para que a sensação agradável se espalhe no corpo e eu relaxe... Em vão. Tento lembrar o que eu sonhava antes de me acordarem, não consigo. Imagine que há umas cinco noites atrás estava sonhando com o Gianechini (sim , o ator!), logo eu, que nem assisto novelas. O moço estava lá, todo simpático, conversando comigo, quando escuto a voz de meu esposo: “as aulas de inglês da nossa pequena vão até quando?”, e puf! Lá se foi o bonitão, para o único local aonde ele falaria comigo: para o meu inconsciente. E eu fiquei com o meu bonitinho, me questionando até as seis da matina.
Dizem que insônia é comum em idosos. Discordo. Já vi muita gente jovem ter insônia. Tive uma cliente que não dormia antes das quatro da manhã, e acordava ás dez. Sim, tinha o próprio negócio para tamanha mordomia, mas me contava que era assim desde criança. Minha filha não consegue dormir antes das onze e meia da noite, por mais que eu avise que é bom dormir cedo. Agora aproveita o tempo para ler.
Há várias teorias para a insônia. A medicina chinesa fala de desequilíbrio do Yin e Yang. Como a noite é Yin, atribuem a falta de sono a falta de elemento yin no nosso organismo. Isto significa que há muita atividade, tanto física quanto mental, que “queima” o yin. Por isso continuamos pensando, com os olhos estatelados no teto, ainda que contemos um milhão de carneirinhos. Corresponde ao que chamamos de “stress”, aqui no ocidente. Só que orientais tem maneiras de driblar a falta de sono: chazinhos, escaldapés com aromaterapia, massagens relaxantes ou acupuntura... Nós, ocidentais, temos a televisão e o sofá, que se por um lado nos fazem dormir, ás vezes, por outro, nos dão uma bela dor nas costas.
Também os chineses (ô povinho sábio!) dizem que muitas vezes o acordar no meio da noite, por volta das três da manhã, é sinal de que a alma etérea (quem??) não está muito assentada no corpo. Explico: na teoria chinesa, das duas as quatro horas da madrugada é o período em que o Meridiano do Fígado trabalha. O fígado do chinês não é aquele que a gente conhece no ocidente; é como um órgão virtual. Este órgão virtual controla a alma etérea, que é aquela parte da psique que vai “passear” nos sonhos. Se o Meridiano do Fígado não estiver forte, ele não segura a alma etérea, e ela vai passear no que o nosso Jung chamaria de Inconsciente Coletivo, com muita freqüência, e logo após o passeio, o cidadão proprietário desta alma etérea com “milhagens” não consegue mais dormir, cheio de idéias que trouxe lá do “parque do inconsciente coletivo”.
É para este lugar também que vão as almas etéreas de quem gosta de uma bebida a mais, ou de quem faz uso de drogas para aumentar a criatividade ou o rendimento intelectual no trabalho. O único problema de ficar “ligadão” por indução é que “frita” os neurônios, enquanto a insônia, não.
Pensando bem, acho que os elaboradores das teorias chinesas também deviam ter insônia, pois ninguém com uma boa noite de sono imaginaria tudo isso. Aliás, acho que o Jung também tinha insônia. E talvez também os grandes cientistas, visto que muitos acordavam no meio da noite com a resposta para problemas que haviam elaborado de dia. Acabo de me dar conta que agora eu realmente faço parte do clube da insônia: são seis e meia da manhã, e estou escrevendo como louca há quarenta minutos!
Já que estou acordada, vou passar um café. Pois o lado bom da insônia, se bem aproveitada, é que ganhamos tempo para fazer aquilo que gostamos. E no meu caso, é escrever. Bom dia!

Blog Palavra Prima, é para lá que eu vou

Quem chega aqui deve perceber que as postagens estão cada vez mais escassas. O motivo real é a criação, há mais de dois anos, de outro blog,...