quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CONFIRAM A ENTREVISTA QUE DEI !!

Confiram a entrevista que dei ao escritor Jordemo Zanelli em seu blog. O link segue abaixo, para quem quiser entrar no blog.

http://blogdojordemo.blogspot.com.br/2012/10/batepapo-com-ana-claudia-marques.html?spref=fb

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

BATEPAPO COM ANA CLAUDIA MARQUES, FALANDO UM POUCO DA SUA VIDA, SUA OBRA E DO SEU LIVRO: “O POENTE, O POÉTICO E O PERDIDO”

Na vida a gente se depara com uma quantidade enorme de pessoas, algumas ficam marcadas por inúmeros motivos, ANA CLAUDIA MARQUES, foi um destes raros eventos ...parece que eu a conheço de algum lugar..., foi o que pensei no primeiro contato.  Luta, perseverança e doçura que culminam em poesias requintadas de uma técnica indiscutivelmente disciplinada. Adoraria que vocês conhecessem um pouco desta poetisa de grande talento e sensibilidade.


A seguir batepapo com ANA CLAUDIA MARQUES, falando um pouco da sua vida, sua obra e do seu livro: “O POENTE, O POÉTICO E O PERDIDO”.
·         Ana, quando a leitura começou a fazer parte de tua vida?
Comecei a ler muito cedo, com cinco anos. Minhas primeirasprofessoras (Lilian, Dora e Elza), tinham uma escolinha chamada “Jardim da Infância Celeste”, e eram já idosas na época. Saí da escola, com cinco anos, lendo e escrevendo. Tenho até hoje meu primeiro livrinho, ganho na “formatura”. Fui descobrir anos depois que elas foram professoras de Zélia Gattai, e Celeste era o nome de outra irmã, que faleceu. Acho que elas amavam muito o que faziam, e nos passavam esse amor.
Além disso, minha avó paterna queria ter sido professora, e o pai não deixou. Quando me viu lendo, começou a comprar gibis para que eu lesse quando ia a sua casa em Santo André, nos finais de semana. Ela me deu vários livros da “coleção bem-te-vi”, lindos, com belas ilustrações, e eu não me cansava de lê-los.
Depois, os livros foram minha fuga, pois era muito tímida, mais nova que as coleguinhas, e sempre alvo delas. Como o que não mata fortalece, os livros foram minhas “armas” pessoais.  Pedia livros de natal, e quem me conhecia sabia que a primeira semana após o natal era só para os livros, não adiantava me chamar pra nada...foi assim que a literatura penetrou nas minhas veias...
·         Quais são as tuas referências literárias?
Não sei te dizer ao certo. Li muito, e li de tudo, desde menina. Machado de Assis, José de Alencar, J. M. Simmel, Isa Silveira Leal, Cecília Meirelles, Conan Doyle, Agatha Christie, Eça de Queiroz, Emile Zola, Flaubert, Tolstói, Isabel Allende, Richard Bach, Louise May Alcott, Exupéry,Maurice Druon, Michael Ende, Twain, Ligia Fagundes Telles, Veríssimo (pai e filho), Sergio Porto, Ganymedes José, Carlos Heitor Cony...
Foram tantos, que me perco, Puxei de memória alguns nomes que eram mais presentes em minha cabeceira de adolescente. Mas li muita literatura espiritualista, e técnica, porque sou da área de saúde, e estudei também Medicina Oriental. Em suma, minha biblioteca é um “balaio de gatos!”.

·         Você acaba de publicar o teu primeiro livro, “O POENTE, O POÉTICO E O PERDIDO”. Quando a escritora começou a nascer?
A escritora começou a nascer aos nove anos, quando comecei a escrever meus versos. Obviamente, não eram poesias maravilhosas, mas foram o embrião do que faço hoje. Pedi no natal daquele ano uma máquina de escrever, porque eu “ia ser escritora”. Mas acho que estava esperando o advento do computador, porque não tinha paciência de errar, corrigir na folha, ou jogar a folha fora...
Na verdade, meu negócio era papel e caneta, e meus cadernos de poesia. Foi um desses que o Deonísio da Silva leu, quando eu tinha meus vinte anos, e ele era meu professor na UFSCar. E foi dele queescutei, pela primeira vez na vida, que o que eu escrevia era bom e deveria virar um livro. Eu cheguei a montar um projeto, mas foram tantos desencontros, com a proximidade de minha formatura, estágios etc, que não houve meio de concretizar o tal livro na época. De qualquer forma, foi aí que surgiu a consciência, ainda que tímida, de que eu era uma poeta.
Depois, casei e me mudei para o Japão, por três anos. Nunca parei de escrever, aliás, foi uma promessa que me fiz, desde moça, que nada me faria parar. Bem, entre o vaivém do destino, resolvi publicar meu livro depois de ter tido uma doença séria, e perceber que teria que fazer o que gostava na vida para ficar bem.
Procurei o Deonísio pedindo a ele que lesse o que eu escrevia, e me dissesse se eu ainda escrevia bem, ou devia esquecer do caso e continuar sendo terapeuta... Ele me incentivou a continuar, e assim fiz. Renascia a escritora.
·         E como foi o processo do teu livro?
Fui ao longo desses três anos selecionando e compilando os poemas que havia feito. Em agosto de 2011, o Deonísio me avisou que haveria o Congresso Brasileiro de Escritores em novembro,e resolvi participar, para descobrir como se editava um livro. Na minha fantasia, era um sonho impossível. Mas tinha uma portinha entreaberta para saber se era isso mesmo, e lá fui eu. Este Congresso foi a melhor coisa que me aconteceu. Descobri o que eu queria, conheci muitas pessoas que se tornaram amigas, e me deu forças para ir atrás da publicação do livro.
Quando retornei para Sampa comecei a buscar na internet editoras que publicassem poesia; na busca achei um site, chamado Mesa do Escritor, onde você pode “locar” um espaço onde a tua obra fica exposta para mais de dez mil editoras. Se não tem grana para pagar a locação, tua obra fica exposta no “dia livre”, que eles realizam uma vez ao mês. Deixei ali meus dois arquivos, do livro de poesia e o de crônicas, no final de janeiro. Fui chamada pela Editora Biblioteca 24 Horas no “dia livre” de março. Me apresentaram a proposta, que me agradou, já que contempla o livro digital também, e fechei com esta editora.
Este livro foi muito abençoado, pois tive a revisão oferecida, de coração, por LuisAvelima. A capa e a editoração, feitas por Yuri Rodrigues de Oliveira, artista plástico e designer gráfico de mão cheia, estão perfeitas, traduzindo o livro em imagens, num trabalho delicado. E a revisão de meu professor e amigo, Deonísio da Silva, como não poderia deixar de ser, já que ele, como gosta de parafrasear, usou a Palavra e me deu consciência do meu “ser escritora”. Fez-se a luz para minha vocação.

·         Você tem um blog teu, e colabora em outro, o Central 42. Como surgiu a idéia de um blog?
O blog surgiu de uma idéia de minha irmã. Na verdade, comecei participando do Central 42, um blog de variedades, com algumas crônicas, e depois ela me ajudou a montar o blog, www.pontocontos.blogspot.com.br,para que eu tivesse espaço para publicar meus poemas e contos também. Iniciei o blog em julho de 2010, e foi meu primeiro espaço de divulgação.
·         Como você vê o mercado editorial no Brasil?E dentro deste mercado, onde se encaixa o e-book para você?
O que sei do mercado editorial brasileiro é o que ouvi falar. O que eu senti, sendo publicada por uma editora de pequeno porte, é a falta de espaço em grandes livrarias. Fazer um lançamento é impossível, já que pedem mais de 100 pessoas no evento, para que eles abram as portas para teu livro. Você tem que ser o Roberto Carlos, “ter um milhão de amigos...”. O caminho é realmente buscar livrarias de bairro, revistarias, cafés literários, etc, para poder divulgar o livro e vender. Além disso, usar as redes sociais para divulgar, pois realmente não há espaço, a não ser que você abra um. E eu sou a eterna otimista. Eu vou abrindo espaços, pois demorei muito para decidirme assumir como escritora, e não vou desistir assim fácil.
O e-book, para mim, é uma forma de alcançar esta nova geração. Foi este um dos motivos de escolher minha editora. Não existe mais o papel sem o digital.Mas ,ainda assim, depende de divulgação, e empenho pessoal, no caso de um autor novato.
·         Curiosidade , tem algum projeto literário novo em andamento?
Sim, tenho. Um livro de contos, outro de prosa poética, um romance que precisa ser melhorado... a cabeça fervilha, tenho muitas idéias iniciadas, que sei, darão seus frutos no momento adequado.
·         E por último, você tem algo que gostaria de dizer a quem está nos lendo?
Só posso dizer aquilo em que acredito: não desista de seus sonhos. Este mundo é grande, e há espaço para o sucesso de todo mundo. Se eu fosse reparar nos obstáculos que eu tinha pela frente, desde falta de grana, falta de apoio, vida familiar corrida, eu não teria saído do lugar. Eu aprendi a olhar por cima das situações, e encontrar motivos para continuar, dentro de mim. Enquanto busquei os motivos fora, não achei nada. Mas quando olhei para mim mesma, tudo fluiu naturalmente. Não deixei ninguém ditar o teu momento ou o teu querer.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

ATENÇÃO CERTEIRA


         Tua atenção certeira me alcança, me arrepia inteira. Sim, ainda tenho arrepios quando tuas palavras mornas me roçam os ouvidos. Sim, ainda tenho arrepios quando tuas mãos suaves mexem em meus cabelos, brincando com meus sentimentos, com minhas sensações. Quando falas meu nome, sinto que me acaricias com as palavras, toque de vento em folhas, gaivota mergulhando no mar, corisco que passa no céu de minha mente.
         Paixão que não passa, licor bebido escondido, um dia passado contigo, vontade de te tocar, mesmo sendo proibido. Tentação de fruta madura, tentação de perder os sentidos. Te vejo, te toco de leve, para passar a quentura que me sobe, a vontade de te abraçar na frente de todos, e conclamar ao mundo para que deixe de ser hipócrita.
         E os olhares falam mais alto, gritam, berram, enquanto as bocas despejam palavras sem nexo, palavras ao vento, parábolas do que nos sucede de fato, de dentro para fora. Taças de vinho são erguidas, brindes a vida, e a nossa vida cortada por laços de aço, linha com cerol pegando o pescoço, as taças tintas de nosso sangue, derramado na mesa dos convivas.
         Te espero, mesmo horário, mesmo lugar, para que nossos corpos se encontrem, tua vida me banhe, meu corpo se assanhe, e a luz se acenda dentro de mim. Sou moça e remoço contigo; sou antiga e te ensino cantigas de amor e de amigo. Sou pele, aprendendo a sentir através de tuas mãos; sou boca, aprendendo a falar na tua língua, estrangeira para os outros, nativa para mim, que nasci da tua costela, quando nos fundimos e nos separamos.
         Sim, querido, pois vamos caminhando assim, entre dois mundos, ao avesso dos mortos, vivos em nossas esperanças e diários sonhos, nos buscando com os olhos, virando ampulhetas para marcar as horas que nos faltam para nos darmos as mãos, trocarmos nosso suor, e pararmos de verter lágrimas. E não me toques com teus olhos agora, pois tiro os véus de nosso segredo, e tudo se perde, tudo! Pois que ainda me arrepio com tuas palavras mornas, que me chegam aos ouvidos... 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ABNEGAÇÃO



 
                Lanternas de papel balançando ao vento, restos de mim em cada lume, cadê você que não chega em mim, mesmo estando comigo todo o tempo? Esperar teu chamego é minha vida, recebê-lo é minha glória. Me puxe pra ti, apague as lanternas de papel, ponha o chá pra fazer e nos aqueça nesse inverno, antes que a efemeridade do tempo nos alcance.
                Tenho você em mim ao diário, quando acordo, quando como, quando me banho, quando durmo. Rezo para ti ao acordar, te contorno o rosto para não me olvidar de teus contornos, levanto e me apronto para mais uma vez, te amar. Sim, te amar, meu homem precioso, que me remete a grandes carvalhos, fortes e venerandos, mesmo tendo a índole doce e o sorriso franco que me envolve.
                Me chamas de bela, e eu acredito. Nem vejo meus cabelos em desalinho, minha palidez da morte que chega, meu delírio de amor quando em entrega... você também só me vê como mulher amada, me põe em teu altar, me dá cuidado desvelado, me faz esquecer o passado.
                Te olhar me acaricia, quando depões aos meus pés a tua súplica, para que eu não vá embora. Mas preciso ir, meu amor. Tem outro companheiro que me chama, para junto dele repousar. Meu corpo já não está se sustendo, só meu coração é que não quer ir embora. Não, não chora, eu fico contigo, assim, tua cabeça em meu ventre, teus cabelos anelados, macios, sob minhas mãos, tuas lágrimas quentes rolando. Não me sintas morta, enquanto estou aqui, aproveite meu calor, enquanto está em mim.
                Depois, quando eu for embora, olhe para o alto, e me chame, linda, e eu te escutarei. Me toque em pensamento, e eu contigo estarei. Não se perca de mim, mas se encontre em outros corpos, mais jovens, vitais, vigorosos do que o meu, que pouco prazer te deu...não sinta pena de mim, pois de teu amor eu  vivi, e é por ele que eu vou agora, partir. Para que possas ser novamente, exuberante ser vivente, chama ardente, como quando te conheci.

sábado, 6 de outubro de 2012

ENTREVISTAS COM AUTORES NACIONAIS, NA CENTRAL 42

Estou disponibilizando aqui o link para meus artigos no blog Central 42, onde, além de crônicas, tenho realizado entrevistas com vários escritores.

Até o momento entrevistei Menalton Braff, Marcos Eduardo Neves, Adhemir Martins, Jordemo Zanelli, e a próxima entrevistada será Carolina Bernardes.

http://central42.com.br/author/heliodora/

http://central42.com.br/um-papo-adhemir-marthins-escritor-de-apoteose-dos-gatos/

http://central42.com.br/um-papo-com-marcos-eduardo-neves-escritor-de-nunca-houve-um-homem-como-heleno/

http://central42.com.br/um-papo-com-jordemo-zaneli-escritor-de-a-garota-rockstar/

http://central42.com.br/conhecendo-menalton-braff/

http://central42.com.br/livro-difusor-de-cultura-ou-material-de-consumo/

CENTRAL 42

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PERTINÊNCIA


            Dou-me conta, num instante, do meu sentimento de pertinência ao mundo. Não me pergunte como foi que surgiu em mim a consciência; veio assim, entre memórias de diálogos e fatos, vivências perdidas do dia a dia, que, de repente, fizerem sentido.
            Sinto-me em casa em praticamente todo lugar; os outros sempre se incomodaram com isso, e eu não sabia por que  me estranhava todo este incômodo alheio. Lembranças afloraram, e minha vida passou ante meus olhos, mas eu não estava morrendo; a não ser que eu possa considerar o ganho de consciência como uma morte seguida de um renascimento.
            Quando a visão das lembranças começou, me peguei conversando com pessoas de todas as raças, e me sabendo parte delas; era judia entre judeus, negra entre negros, italiana entre os mesmos, espanhola com os hispânicos; alemã com os alemães, oriental com os japoneses, universal em minhas entranhas. Talvez tudo seja fruto de minhas raízes, minha arvore genealógica totalmente enxertada por cristãos novos, italianos, espanhóis, polacos, índios, negros, orientais... talvez em meu sangue grite a cordialidade entre os povos, pois não me sei definir mais como raça, como cor, como credo.
             Sei dos ritos de tantos povos, canto tantos cânticos! Sei engrandecer Israel cantando Yerushalaim; sei cantar Kiries em naves de igreja; cantos para os mais diversos santos, com seus nomes em yorubá; mantras repetidos em templos orientais; danças sufis, para entrar em êxtase; cantos bretões para louvar antigos deuses, músicas profanas para saudar a vida, que sempre se digna a comigo ficar.
            Não consigo enxergar diferenças, prefiro enxergar igualdades. Meu sangue misturado há tantas gerações não consegue distinguir nacionalidade ou cor de pele. O amor chega pelo espírito, pela essência de cada um, a beleza que persigo há muito deixou de ser da superfície. Não que não ame a beleza; ela me circunda, pois a encontro em peles lisas ou flácidas, em gente delgada ou rotunda; não existe padrão, mas unção da beleza, encontrada em quem se ama e se quer bem.
            Talvez meu sentimento de pertinência seja o contrário: sentimento de não pertencer a nenhum grupo definido, e ser livre para tecer laços de amizade que cruzam o globo terrestre; pois como eu dizia a uma amiga, ainda menina: a amizade é um fio fino, de flores muito azuis. E neste fio, estou envolta, emaranhada, laçada, com a Graça de ser eu mesma, onde quer que vá, com quem quer que esteja.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

CIÊNCIA EXATA


              

  Cá estou eu, a espera do teu mormaço. Antes do despertar, das obrigações, o teu braço me puxando, enlaçando, dando forma para o último sonho da manhã. Nas brumas permaneço, saboreando o colorido do sonho e o calor do teu corpo. Segundos, minutos, muitas horas, que me importa? Minha vida não conto nos relógios ou ampulhetas, conto por momentos preciosos, que me dizem “viva”! e viva me sinto.
         E na ausência do teu abraço morno, fico eu, inteira. Recordando o espaço em que me tens, recordando o que de meu que é teu, e do que nunca me desfaço. Eu mesma. Após tantos sonhos e tanto lutar, não me desfaço de mim, nem por ti nem por ninguém. Quem sustenta minha alma, a não ser eu mesma?
         Ah, se a vida nos desse chances de refazer a história, como o fazemos no papel...será mesmo que refaríamos? Teríamos que possuir outras bagagens, outras viagens, para conhecermos outros caminhos. Esta que sou, com certeza não se emendaria, faria as mesmas sandices nos mesmos pontos...
         Mas aquela que fui não é a mesma que agora sou. Já tenho, percebo, bagagens diversas, cantares díspares, novos luzeiros sobre mim. A permanência, se houver, é no caráter, guerreira que sou, desde tempos imemoriais. Se quero ser donzela ou leviana, são somente máscaras; o que está lá dentro, escondido, é mais do que vêem os olhos, é mais do que a carne que tocas, é mais.
         E sinto teu laço em torno de minha cintura. Agora não quero saber de questões existenciais, essenciais para ser literata, quero mais a tua pele na minha, aí sim, ciência exata.

Blog Palavra Prima, é para lá que eu vou

Quem chega aqui deve perceber que as postagens estão cada vez mais escassas. O motivo real é a criação, há mais de dois anos, de outro blog,...