Quero a delicadeza
De peças chinesas.
Suaves bandejas
Feitas de bambu.
Quero um aroma de flores
E janelas,
Mesas antigas,
Recordações amigas.
Só não quero incertezas
Me corroendo.
Quero uma vida pacata e plena
Se isso for possível,
Com música, crianças, trabalho, dedicação,
Jeito zen de se encontrar
Quando tocar um piano.
Tudo ser, mesmo em segundo plano,
E poder desfrutar
Dos raros momentos de encontro
Comigo mesma.
Momentos em que me sinto
Pequena e delicada
Qual porcelana chinesa,
E não me reconheço
Em mim mesma.
Momento em que posso ser
A antiga menina solidão,
Assolada de paixão,
Sem elos nem direção.
Que posso voar no sentimento.
Eis aí meu alento:
Poder Ser
Além de qualquer sofrimento,
E como dizia
Uma antiga poesia:
É tudo o que eu queria
E é tudo o que queremos.
Queremos e não sabemos,
E perdemos dia a dia.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
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