Pessoas queridas, como alguns aqui sabem, eu também sou terapeuta. Alguns textos meus do blog, inclusive, são de cunho motivacional. Estou com um curso em São Paulo, na região de Santo Amaro, para iniciar em 04 de novembro, Serão sete encontros, durante sete semanas, para que os participantes trabalhem comigo e com a coach Denise de Sá para alcançarem a autoconfiança que precisam para terem a vida plena que merecem.
A dinâmica do trabalho em grupo será dirigida por nós de forma agradável mas consistente. Contatos estão no folder, para informações e inscrições. O preço está super bacana, e há desconto para pagamento antecipado.
Por que estou divulgando aqui? porque foi por meio deste tipo de trabalho que consegui ser o que sou: terapeuta, escritora, compositora, artista plástica. Venham , divulguem , compartilhem! Gratidão!
terça-feira, 20 de outubro de 2015
sábado, 17 de outubro de 2015
CONFISSÕES DE UMA SUMIDA
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Acredite, relacionar-se é divino! |
Sumi. Quem me lê por aqui bem que percebeu, não é? Mas fui
sumiço dos bons. Fui cuidar de mim, colocar a vida, as ideias e as ações nos
eixos. Fui lutar o bom combate, com os bloqueios que me atrapalhavam o caminho.
Nestes tempos em que todos acreditam em crise, eu fui
acreditar em mim e em meu potencial. Cansei de creditar aos outros a razão das
minhas quedas, falhas, faltas. Levei, sim, muito tempo para aprender isto, sou
humana, mas aprendi que a energia que gasto tentando culpar pessoas e situações
é mais bem gasta detectanto minhas falhas e pontos fracos, e trabalhando tudo
isto para que eu me torne alguém melhor.
Quando comecei a parar de escrever, há alguns meses, me
questionava se valia a pena acreditar nas pessoas, nas trocas saudáveis que
sempre fiz questão de manter. Naquele momento eu estava me sentindo uma trouxa,
enganada por pessoas de má fé, que de uma forma ou outra haviam explorado
minhas capacidades e abusado de minha boa vontade, pessoas que não me pagaram
serviços e sequer responderam a e-mails meus, quebrando mais do que laços
comerciais ou de trabalho, mas a amizade que eu acreditava existir. Eu me
sentia traída em minha essência, e pensei que devia parar e começar a agir
diferente. Dei de não acreditar mais no potencial do ser humano, e achar que no
fim eram todos uns bons filhos da puta, com o perdão da palavra.
A raiva finalmente havia minado o meu lado bom. E estava
assim, achando que dar-se, doar-se, era algo ruim. Não saía nem mais palavras. Não
iria dar mais nada para ninguém mesmo...
Foi quando me deparei com gestos de generosidade da parte de
uma profissional. Voltei a reparar que as pessoas felizes consigo mesmas
estabelecem trocas positivas com outras pessoas. Percebi que pessoas assim são
bem resolvidas, e não tem problemas em dar-se, doar-se. Não tem medo de dividir
seu conhecimento com os outros, para multiplicar este gesto entre aqueles que
as cercam. Relembrei que há muito tempo eu já tinha este tipo de ação. E me
perguntei: por que não tenho o mesmo resultado? Por que tomei tantas
invertidas?
E neste meu período de silêncio e busca de respostas, obtive
várias, e gostaria de partilhar. A primeira resposta foi que eu partilhava,
ajudava, mas não acreditava no meu potencial interno. Segundo, eu não escutava
a minha intuição quando achava que algo estava errado e me envolvia com pessoas
cujas energias não ornavam com as minhas. Terceiro, eu fazia trocas porque
achava que o que eu estava dando não tinha um valor intrínseco que pudesse ser
cobrado. Sempre achava que o que eu recebia era melhor do que eu dava, e por
isto as pessoas nunca se acharam na obrigação de retribuir a troca ou mesmo
pagar pelos meus serviços. Por último, eu também não achava que podia pedir
ajuda, e ficava sofrendo sozinha, ou lutando sozinha.
Depois de ter identificado estas respostas, aos poucos mudei
a minha forma de pensar. Mudei também minha forma de agir. Primeiramente,
voltei a estabelecer trocas com outras pessoas, ou mesmo ajudar, sem trocas, mas
sempre escutando minha intuição, sentindo se eu devia ou não. Depois percebi
que meu posicionamento em relação ao que faço mudou; valorizo todas as minhas
facetas – escritora, terapeuta, artista plástica, micro empresária, cantora,
compositora...- e isto mudou minha relação com as outras pessoas, que também me
valorizam. E por último, parei de querer fazer tudo sozinha: comecei a pedir
ajuda, uma mãozinha, uma forcinha... e finalmente percebi que eu estava certa
quando acreditava que se podem estabelecer boas trocas entre as pessoas. E me
encantei novamente com o mundo.
Por isto recomendo a todos: amem-se. Valorizem o que são e o
que fazem. Invistam no potencial relacional, que é a rede de amigos e
conhecidos que temos. Encantem-se com o lado bom do ser humano, não falem em
crise, em maldades e atrocidades. Foquem no que há de bom. E a vida, com
certeza, retribuirá com mais leveza. Namastê.
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