Estridente e suave
agudo e inatingível,
som audível
e quase paupável:
o som das cigarras
no nipônico jardim.
O som quase desaparece
numa curva
e se intensifica,
abruptamente,
sob a copa das árvores.
Enlevo espiritual
sob a nota musical,
que sobe ao céu
e, de tão diáfana,
por fim, puxa a alma
que também se eleva.
Mudança de nível.
O corpo perece,
mas o som permanece...
Cigarras.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
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