Muito ouvi falar de Odisséias,
De Ulisses, Penélopes e Ítacas,
Mas, confesso, não os sabia tão próximos.
Na minha ignorância beirando a inocência
Não sabia que cada homem (ou mulher)
Tem sua própria odisseia pessoal.
Eu não sabia que odisseia significava
(e que belo significado) viagem.
Não podia imaginar que meu caminhar,
Inda que espiritual, pudesse configurar esta
viagem.
Não podia sequer sonhar que meu aprendizado
Nessa vida, de paciência e recompensa,
Fosse minha odisséia.
Mas fui brindada com amigos sábios
Que me abrem caminhos
Para novas idéias.
Fiquei extasiada com uma helênica oferenda,
Um altar a céu aberto
Onde meu saber desperto
Foi convidado a adentrar.
Deparei-me com apaixonados
Pela antiga cultura, silentes,
Absorvendo palavras,
Embebendo-se delas,
Deixando-se levar por outra apaixonada
Semeando saber.
E entre saberes e sabores
Aprendi que a odisseia não é viagem finda,
Continua íntegra e atuante
Neste nosso mundo incongruente
E desconcertante.
Porque de nossa natureza mítica,
Poderosos criadores e destruidores,
De acordo com o que queiramos,
Algo temos em comum:
Buscamos sempre nossa felicidade
Qual seja o caminho tomado,
Almejamos um lugar ideal
Onde o guerreiro cansado
Possa desfrutar, afinal,
dos frutos por ele plantados,
junto a um abraço
há muito esperado.
E a alva bacia vítrea,
Com pedras, flores e água,
Recolheu na despedida
Minha onírica mirada.
oi ANA CLAUDIA, aqui conhecendo teu blog e deixando o convite para que conheça o meu
ResponderExcluirwww.intensosmomentos-helocrosio.blogspot.com
e meu email
helocrosio@hotmail.com...
assim vamos nos conhecendo e trocando poesias...
com carinho
heloisa crosio
Heloisa, prazer em ter você aqui me prestigiando! com certeza verei o teu blog, e deixarei o link por aqui também, para outros leitores! um beijo!
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