Desenho o colo que preciso
E me ponho de sobreaviso.
Faço fora do compasso,
Mas mesmo assim, faço.
Não há portas nem janelas,
Nem traços, nem aldravas.
Há somente cores
(muito quentes)
E ternura que não passa.
Concentro-me.
Não é nada.
Mas é tudo em si.
Desenhar sem ver,
Sentir sem ser,
Se dar sem ter...
Preciso de colo
Em quem mo ira dar?
Não há tristeza
Nem consolo,
Somente constatação.
Insatisfeita.
Não sou nada.
Imperfeição.
Mas já sou feita.
Ilusão.
Rarefeita.
Outra estação.
domingo, 25 de julho de 2010
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