A luz acesa no quarto vazio.
Acesa para quem?
Esquecida, quente;
Lembrança, pedaço de um corpo
Dormido.
A rotina da tua presença,
Sempre ausente,
É o que me faz te amar.
A tua doçura escondida
Atrás da carapaça puída
É o que ainda me faz
Te buscar.
São gestos de atenção,
Pequenos presentes,
O abraço na cama
Quando ainda estamos dormentes.
Apesar do cansaço
Não há mais solidão.
E aquela luz acesa
No quarto vazio,
Me lembra que há pouco partiste
Para tua própria rotina:
Labutar, labutar.
Eu fica na minha:
Labutar, filhos, lar.
E assim nós dois,
Em paralelos universos,
Construímos nossa vida juntos,
Com uma pequena luz acesa,
Esquecida, a iluminar.
domingo, 25 de julho de 2010
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