Levo
teu nome comigo, pelas calçadas por onde vou,
Quando
vejo, uma poesia começou.
Poesia
com gosto de manhã de sol,
Poesia
com gosto de luar e um arrebol.
Quem
é antigo há de lembrar,
Vozes
perfeitas a cantar;
Quem
nasceu ontem vai compreender
Pelo
arrepio na pele
Que
virá ao ler.
Levo
teu nome comigo, pelas calçadas por onde vou,
Nome
antigo, guardado
Em folha
de papel de seda amassado.
Nome
que me fez sorrir,
Me fez
perder sono, ficar se ver
Muito
verão e muito outono,
Por
ofuscar com tua memória
Tudo
o que eu via...
Perdi
o presente, cultivando nostalgia...
E ainda
que hoje
Saiba
viver cada dia,
Levo
teu nome comigo,
Guardado
e escondido,
Pelas
calçadas por onde vou.
Acabadinha de fazer, após ler uma história de Rospo e Sapabela, de Marciano Vasques. O diálogo deles é incrível, e ele fala que lembra o nome dela, porque leva o nome dela com ele...
Nenhum comentário:
Postar um comentário