Em meu peito dançam borboletas.
Borboletas de papel.
Papel de arroz, diáfanas.
Por elas passa a luz;
Em suas asas, levam memórias
Indeléveis, atemporais,
Súplicas de amor,
Efêmeras imagens.
São miragens,
Frutos de minha imaginação
Fértil,
E de minha coragem
Pouca.
Rosa louca,
Girando sem parar
E explodindo
Meu peito.
Permaneço silente
Mas de minhas mãos
Jorram torrentes
De palavras
Com pena e papel e tinta.
Papel de arroz
Com nanquim
Desenhando
Um pedaço de mim...
A interação magica fez deste poema um pedacinho de tudo, e fez do nada o papel, e no papel a tinta vermelhe que queima no peito... arde...
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