De todo o possível
O impossível se fez;
Subverter a ordem,
Mas um de cada vez.
Sumir com a vergonha,
Descobrir timidez,
Coração giramundo
Simulada altivez.
Artesã de palavras,
Sem palavras para o amor;
Reinventar a vida,
Esquecer a dor.
Diurna clausura,
Alma quieta, há censura.
A noite, voa em sonho,
Busca colo antigo e seu dono.
Serena, faz a guerra,
Se berra, não é nada;
Se fala, superfície,
Àgua profunda se calada.
De sua boca dói palavra
Que amor confesse;
Medo.
Nos seus olhos
Tão verdades
A saudade
O segredo.
Sua alma:
Passarinho,
Frágil e mágica,
Forte e trágica.
Subverter a ordem
Fazer a sua vez
Rasgar a máscara
Sagrada nudez.
beijo e sorriso, conforto que tua poesia traz.
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