terça-feira, 12 de junho de 2012

ODE AO DIA DOS NAMORADOS


Dia dos namorados nublados, encimesmados, com músicas de colo no ouvido, pensamentos de abraços gostosos, aconchegados no sofá, cobertor e chá; dia de frio, pretexto somente para se aproximar, no pensamento o beijo chegando antes de se dar, no coração a batedeira que antecede a emoção. Ah! dia dos namorados, não, dia dos amados, dia dos amantes, pois se o título de namorados já não mais serve, tentemos ainda amar como antes. E se estiver sozinho, por que não? olhe-se no espelho, dê-se um beijo de batom vermelho, declare ser sua maior paixão. Amor é primeiro para si mesmo, para depois ser do outro, eis o segredo: se você se amar, poderá ser de outro sem medo...

Dia dos namorados, dia em que todo mundo deveria estar com seu amor ao lado, ainda que distante, como do Oiapoque ao Chuí, ou Sri Lanka ao Havaí. Quem ama não mede distâncias, não enxerga bobagens, faz de simples miragens motivos para ser feliz. Quando deixamos de ser namorados, perde-se a melhor forma de se conjugar o verbo amar, pois acabamos perdendo o que está a ele atrelado: abraçar, beijar, fazer cafuné, e além de tudo ,e até, enlevado, o amado olhar...

Dia dos amados, dia dos amantes, deveria ser decretado feriado, façamos nós um levante! Para que todos que se amam possam estar lado a lado, e o mundo se torne melhor, ainda que por um instante.

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